segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cozinhando, cozinhando...

Paciência é virtude?

Eu já fui paciente e impaciente. Só um parêntese: esse blog pertence a um tal de Maurício, então o assunto é, provavelmente, sobre amores e desamores. Pensem assim e a condução da leitura será de fácil compreensão.

Eu já fui paciente e impaciente. Já me atirei de cara, com apenas alguns dias de conhecimento, e já esperei tempo demais para agir. Nenhum dos dois casos deu certo.

Isso aconteceu porque cada situação clamou por uma maneira de agir. E eu, talvez por conta da minha imaturidade e falta de experiência, ainda não sabia definir qual era o momento certo para agir, e qual o momento certo para esperar.

Ultimamente, tenho sido paciente, e já estou impaciente com minha forma de agir. Quero me atirar, me entregar, gritar aos sete mares. Mas tem uma pontinha dentro de mim que me permite ficar com os pés no chão. Tal pontinha chama-se passado. O passado já me provou por A+B que "quem tem pressa come cru". E por mais apaixonado que eu seja pela culinária japonesa, está na hora de cozinhar as coisas. Está na hora de comer algo "no ponto".

Talvez eu deva cozinhar minha forma de agir. O tempero, contrariando os culinaristas, vem com o tempo, se coloca depois. O que eu ainda preciso é saber cozinhar. Meu erro é sempre querer colocar o tempero na coisa crua. E comparando relacionamento com comida, sabemos que quando se está cru, não há tempero que pegue no alimento. Mas também não posso esperar demais e deixar a coisa torrar, senão nem o tempero irá tirar o sabor de carvão, amargo e cruel.

Afinal, paciência é virtude? Depende da forma que se cozinha.

Um comentário:

  1. Deixa a Palmirinha saber que eu estou querendo colocar o tempero na carne depois... VIXI!

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